63 - DA BIPOLARIDADE DE CADA UM, SÓ CADA UM SABE
Mac
Há dias, aí uns 364, em que gosto de saber que aqui à frente está o mar. Sempre gostei do mar, do cheiro do mar e do azul do mar, no Verão, no Inverno, de madrugada, ao fim da tarde e à noite. Gosto de mar. Mas depois tenho dias em que me dá para a tragédia e ocorrem-me tsunamis, ai jasus, ele está demasiado perto. Sim, sou dada a fazer produções autónomas de grande qualidade humana e ficcional. Depois penso, cala-te cérebro ignorante, isto é o a-tlan-ti-cooo, o atlanti-cooo é amigo. Consola-me que seja o Atlântico, apesar de confiar tanto nele como no Pacífico, mas pronto, como até se tem portado benzinho, pelo menos melhor do que o Pacífico, lá sossego.
Depois aparecem-me notícias em que o homem, neste caso, a mulher mordeu no cão e eu acho que os meus medos de esquizofrénicos não têm nada.
E pronto, agora vou fazer mais uma produção independente, assim que o Natal afinal é Carnaval, ou isso.