303 - O vírus, as filas do supermercado, a vida, o nirvana e eu
Mac
Ainda não houve vez nenhuma, na fila para a caixa do supermercado, que não tivesse pedido à pessoa que fica atrás de mim para se afastar mais um bocado. Das duas uma, ou estou a aproveitar esta coisa do distanciamento social de uma forma abusiva com grande proveito próprio, ou as pessoas em geral não sabem o que são 2 metros. Eu explico, é o tamanho de uma vaca.
[no outro dia até houve uma pessoa já entradota, vá, bem idosa, entradota sou eu, daquelas que devia ter medo do vírus com eu, que à minha indicação a sorrir bastante por debaixo da máscara, me disse que íamos todos morrer, que já não tinha medo e mais não sei o quê. olhe, vá você, eu cá acredito que a terra é redonda e o sol brilha para todos, a vida é bela e ainda quero fazer coisas, ninguém me enfia um tubo na cara para me salvar a vida e me deixar toda desfigurada, componha-se pessoa, não diga parvoíces, a vida é boa. tenho íman para doidos, mas não para vírus, vai-te embora]