Para quem foi acompanhando a novela das pinturas do louceiro, não há grande novidade, mas como prometi, aqui fica o resumo do que fazer e não fazer, quando resolvemos pintar um móvel, e também o resultado final da cómoda e cabide. Ainda não pintei as mesas de cabeceira e tão cedo não o vou fazer, porque mesmo com tintas ecológicas, convém trabalhar num espaço bem arejado e que o tempo não esteja tão húmido, e eu estou um bocado farta de pinturas de grande dimensão, agora quero preparar o Natal, dedicar-me a uns tricots que ando cá a pensar, finalmente acabar a manta de crochet para o mais novo, e o que mais me apetecer.
Ora então aqui vão as considerações após a trabalheira que o louceiro me deu,
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. acho que dá para perceber como ele estava envernizado, muito envernizado, com demasiadas camadas, portanto em casos como este, usar decapante apenas nos relevos difíceis de lixar e nunca usar no móvel todo, porque a papa que dali vai resultar, que é o verniz derretido com o decapante, ou tinta, é dificílima de tirar e não sai com água quente, como está anunciado na embalagem. Eu acabei a tirar a tal papa com papel higiénico, que também não recomendo, é que às tantas também tinha papel colado ao móvel, que só saiu com a lixa. Portanto o melhor é lixar até tirarmos todas as camadas de verniz ou tinta. Algumas pessoas falaram-me no primário da CIN, que resolve a questão de ter que lixar ou usar decapantes, desta vez não experimentei, mas na próxima leva de pinturas, vou usar com toda a certeza.
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. depois de tirar todo o verniz, começamos o processo que já aqui descrevi.
. se a madeira tiver imperfeições, buracos, etc, tapamos com pasta de madeira, que depois de seca, lixamos para nivelar.
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. no caso de usar tintas ecológicas, não é preciso proteger os vidros, a verdade é que a tinta sai com mais facilidade do que a cola da fita protectora, portanto havendo vidros, não me parece vantajoso usar esta fita, antes pelo contrário. Neste caso vi-me grega para tirar a cola dos vidros.
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. depois de pintado, forrei-o de novo, pus-lhe uns focos e uns novos puxadores (tudo explicado aqui).
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. com a cómoda não usei decapante, mesmo ali nos relevos, só a lixei para lhe tirar a tinta e deixei os relevos como estavam. Correu bem. E como depois achei que ficava melhor na zona de refeições da cozinha do que num dos quartos, passei-a para lá e a que lá estava, foi para a sala. E agora espero que não me dê mais para arrastar móveis e isso, já ando cansada deste jogo das cadeirinhas.
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. quanto ao cabide, lixei muito bem até tirar o verniz todo e depois pintei, seguindo aqueles passos habituais do pinta, lixa, pinta, etc. e instalei-o no quarto do mais velho.
E pronto, agora pinturas de móveis só lá para a Primavera, ou quando me esquecer do que foi esta trabalheira toda. Arrastar móveis também.