34 - NÃO SEI, NÃO
Mac
Então sai-me o Péridot da Chanel, o último grito na tintura das unhas, e não vejo uma única unha exposta com seu frasco? Pffff, a blogo já não é o que era, pois não.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Mac
Então sai-me o Péridot da Chanel, o último grito na tintura das unhas, e não vejo uma única unha exposta com seu frasco? Pffff, a blogo já não é o que era, pois não.
Mac
Que eu acho que vai muito bem com um vestido preto, apesar do volume abdominal de nove meses, mas pronto, é temporário e tenciono voltar a ter uma cintura esterlicadinha, doa a quem doer, principalmente à minha pessoa, nem que seja à custa de uma a duas folhas de rúcula por dia, água e pão seco. O que numa análise mais ou menos profunda e perante a actual conjuntura, é uma excelente forma de equilibrar o orçamento familiar, ou seja, eu passo fome, fico toda gira e o agregado familiar pode contar com a minha oferta magnânima da primeira prestação das férias, lá pela Páscoa, em Val D'Isère.
Mac
E eu fui pintar as unhas de encarnado, mas com um 43 da Andreia, que não é novo, tem aí uns dois anos, acho, mas é chique e substitui muito bem os encarnados das chaneles e eu cá se posso cortar nos lancomes, chaneis, estelauderes e diores, corto. São caros e duram o mesmo, ou menos. Parece-me bem e parece-me sóbrio, cá agora azuis, roxos e o camandro, que o calor me dá para usar. É que se uma mulher não se põe a pau, deixa-se envolver por esta coisa da crise, orçamentos, cortes e assins e está aqui, está a deprimir e nem sabe muito bem a origem da questão. Xô, vai de retro coisa feia do demo, que eu cá estou para ter uma criança e não me posso pôr coisa dos nervus.
Mac
Ora, pois está claro,
. Pensões vitalícias dos antigos gestores escapam a cortes
. Bancários podem escapar aos cortes de subsídios
. Banco de Portugal pode escapar a cortes da Função Pública
E depois vem o Pai Natal com o coelhinho e vão todos ao circo.
Mac
Mac
As medidas essenciais do Orçamento do Estado
Mac
Entra o Outono e o Inverno e com eles largo as mil pulseiras, quinquilharias e fitas agarradas aos pulsos. Com as mangas compridas não me dá jeito ter milhares de coisas nos pulsos. Só isso. A moda para mim, acima de tudo, tem que ser confortável, não faço sacrifícios, nem estou para isso. Também não levo à paciência que me tentem impingir isto, ou aquilo, só porque uma louca, ou louco que não gosta de mulheres, resolveu que é fashion. Não gosto de carneiradas, não gosto de identidades de grupo, nem de códigos. Aos meus olhos é bonito e confortável, então serve, é feio e confortável, não serve, é giro e desconfortável, não serve.
Mac
““Sometimes you can’t see yourself clearly until you see yourself through the eyes of others. ””
- ― Ellen DeGeneres
Mac
Estou cá inclinada para fazer um Risotto para a janta, parece-me bem. E talvez as maçãs com Chèvre, numa fantástica e eloquente tradução, cabra. Não é lá muito light, mas também não deixa de ser, e acima de tudo, não dá trabalho nenhum.
. 3, ou 4, ou 5 maçãs reineta, enfim, a quantidade que nos apetecer, ou até cobrirmos o prato
. queijo cabra, ou assim para o fino, chèvre
. azeite
. ervas aromáticas
. compota de frutos silvestres
Descascamos as maçãs, tiramos os centro com aquela cena que faz mesmo um tubinho, para a coisa ficar mais bonita, e cortamos a meio. Dispomos num prato de ir ao forno, regamos com um fio de azeite e distribuímos por cada metade, uma rodela de Chèvre. Polvilhamos com ervas aromáticas a gosto, por exemplo, alecrim, manjericão e tomilho, e levamos ao forno a 170º C, até o queijo derreter.
Servimos com uma noz de compota por cima, ou ao lado, ou atrás, pronto, como nos der na bolha, e já está.
_____________________________________________________
A receita do Risotto fica para amanhã, ou quando calhar, e se me calhar bem. Se aquilo ficar uma papa nojenta, temos pena, mas não a ponho por aqui, porque acima de tudo, esta que vos escreve, vive num mundo perfeito, rodeada de gente perfeita e com leitores perfeitos, portanto, um ser perfeito.
Mac
Há uma coisa que ainda não percebi lá muito bem, por que é que ficou tudo tão amofinado com a história de mais meia hora diária nos horários laborais? Ora se somarmos, e não é difícil, que a média dos trabalhadores gasta,
. 15 minutos no Facebook, entre jogos, actualizações de estado e piadinhas diversas, ou só ali paradinhos a olhar para os dos outros.
. 10 minutos em idas à casa de banho, sem contar se aparecer a senhora dos biquínis brasileiros, Avons e Oriflame.
. 2 minutos a enviar sms + 2 minutos num telefonema à cara metade, para comunicar coisas tão importantes como que deixou o frango no congelador, ou que está atacada dos joanetes + 1 minuto para comunicar aquela amiga, sobre os exclusivos da H&M, temos um total de 5 minutos.
. 20 minutos diários, repartidos em duas investidas, para pastar um bocadinho ao pé da máquina de café, entre tricas, curiosidades e factos surpreendentes sobre a vida alheia e do escritório em particular.
. Em open spaces, vários minutos, quase impossíveis de contabilizar, se o funcionário for dado à boca gira, troca de impressões diversas e observação da fauna circundante.
. Mais minutos, se o assalariado estiver em pleno mestrado sobre vida das moscas, trajectórias habituais, preferidas e alternativas, épocas de acasalamento e reprodução, alimentos mais adequados e ciclos de sono.
Portanto, assim por alto, estamos em cerca de cinquenta minutos, em que efectivamente não não se laborou, ou fiz mal as contas?
Calculo que seja chato trabalhar aquilo que se andou a comer durante todo o santo dia, mas com arte, inventam-se mais uns cigarros para fumar, mais uns cafés para beber, uns leros para dar e a coisa afinal nem custa assim tanto. Digo eu que não percebo nada do assunto, nem quero.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.